Solitárias – O ex-ministro Geddel Vieira Lima – o homem que guardava R$ 52 milhões escondidos, em dinheiro – foi recolhido à solitária por mau comportamento na prisão. Uma cela solitária é pouco; ele merece ainda uma solitária bem grande, daquelas que enroscam no intestino, para comer um pouco do que ele se empanturrou às custas do povo em anos de corrupção.

Ufa – Que alívio, estava quase chamando de verme o ministro Édson Fachin, querido e leal companheiro nas duas profissões que exercemos juntos. Estava atravessado com aquilo de ele votar a favor do imposto sindical, de dar liminar para sindicatos continuarem recebendo sem fazer nada. O voto e a decisão de Fachin caíram hoje no Supremo; a maioria decidiu pela constitucionalidade do fim do imposto.

Defina – Em carta ao Jornal do Brasil, Lula afirma que “o Brasil voltará a ser dos brasileiros” quando for eleito presidente. Defina ‘brasileiros’: somos nós que pagamos impostos sem chiar ou os corruptos do mensalão e do petrolão?

Volta, Gleisi – Gente, Gleisi Hoffmann sumiu. Não lê o correio sentimental de Lula, não fala no improviso rebarbativo, muito menos manda o pobre do assessor escrever barbaridades. Está na Rússia assistindo a Copa com a bandeira ‘Forza, Lucca’, no spa da Lapinha ou arrumando as gavetas de Paulo Bernardo? Com a Copa correndo e Gleisi muda, a rede fica sem assunto.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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