O PRESIDENTE QUER ACABAR com a tomada dos três pinos. Qual é o problema, o pino a mais de Dilma Roussef ou o pino a menos de Jair Bolsonaro? Não resolve o anterior e cria o mesmo, replicado. Cidadãos, comércio e indústria terão despesas para se adaptar ao pino a menos como tiveram antes com o pino a mais.
Extinguir a tomada significa destruir o passado a pretexto de construir o presente. Porque o futuro não é, como seria desejável. Melhora alguma advirá. Coisa pequena, de político menor, que, já eleito, leva um mandato em campanha para derrotar o antigo antecessor. Algo com o ódio que responde ao amor recalcado.
Lembra o caso emblemático do Paraná, quando Roberto Requião assumiu o governo e uma de suas primeiras medidas foi mudar o nome do museu construído em fim de governo por Jaime Lerner, seu antecessor e nêmesis desde a juventude. O pino e o museu são atos mais freudianos que maquiavélicos.