Uma semana e um dia depois do relatório do Coaf, que apontou estranhas movimentações na conta do motorista e assessor do deputado Flávio Bolsonaro, o pré governo continua sangrando aos pouquinhos.
É isso que mina a credibilidade que todo governo precisa ter, principalmente no início, para fazer as reformas e mudanças necessárias. Do contrário, os predadores de sempre, leia-se Câmara e Senado, se animam ao detectar o cheiro de sangue na presa. E aí, o toma lá da cá pode tomar proporções inimagináveis.
Nestes oito dias, revelou-se que a conta bancária do motorista Fabrício Queiroz recebia depósitos coincidentes com o pagamento da Assembleia Legislativa do Rio, que a primeira dama, Michelle ,foi agraciada com R$ 24 mil, que mora numa quase favela e que até outro funcionário militar trabalhou mais de ano no gabinete do deputado indo, vindo e morando em Portugal.
A cada dia uma agonia, quando se trata de denúncias sobre governos. E oito dias é tempo demais para um motorista que deve ter uma explicação “plausível”, como disse o próprio Flávio Bolsonaro, para os estranhos movimentos em sua conta corrente.