Greca se acalmou um pouco em relação à primeira gestão, quando ainda refletia o coroinha afoito que guarda dentro dele. Não ousou na base dos indefectíveis Faróis do Saber porque, mais sozinho, não tem os técnicos de Jaime Lerner à espreita para evitar grandes desastres na área urbana da city. E, a rigor, também já não precisa superar mais o inspirado mestre e arquiteto, que mudou Curitiba como nunca em sua história.
Greca fez, na verdade, o que seu antecessor, Gustavo Fruet, e aqui não entram as razões de Fruet, mas a percepção do curitibano, ficou devendo à Curitiba: cuidado com o básico do básico – tráfego, saúde, educação – e não reclama nem choraminga a falta de recursos.
Politicamente, Greca tem o apoio da família Barros e não é o grande adversário do grupo Ratinho Jr, que começa a governar em janeiro. Não lhe falta, portanto, chances de formar um bloco político com força para disputar a reeleição. Se nenhum escândalo aparecer pelo caminho e nenhum grande problema atingir Curitiba nestes próximos dois anos (toc, toc, toc), Greca deverá continuar onde está.
É o que temos.