Sabemos o que você fez no verão passado

Movimentando-se freneticamente para se viabilizar na sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em 2025 no Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) sofre para obter o apoio real dos parlamentares que lhe sorriem e batem nas costas. Há muito rancor pelo passado.

A exemplo da base do governo, que o olha como última opção, a base bolsonarista também não confia no senador. Na lista de contrariedades está desde o preço alto pelo apoio durante o governo de Jair Bolsonaro aos 141 dias de espera que Alcolumbre submeteu o ministro André Mendonça, quando da sua indicação para o Supremo Tribunal Federal. “Uma humilhação”, classificou ao Bastidor um senador bolsonarista.

Até Bolsonaro riu do pedido do apoio pedido pelo senador. Segundo disse o ex-presidente a seus interlocutores, seus aliados vão preferir Rogério Marinho (PL-RN) ou Tereza Cristina (PP-MS).

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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