A agressão física a jornalistas que relatam a viagem de Jair Bolsonaro a Roma (um turismo inútil e caríssimo pago com dinheiro público enquanto o povão passa fome) é coerente. O presidente estava reforçando no exterior a imagem do principal produto da República Miliciana do Brasil: a violência.
Agentes de segurança a serviço de Bolsonaro covardemente agrediram Jamil Chade (UOL), Ana Estela de Sousa Pinto (Folha), Leonardo Monteiro (TV Globo), Lucas Ferraz (O Globo) e Matheus Magenta (BBC), neste domingo (31), por tentarem fazer seu trabalho, cobrindo a passagem do brasileiro pela capital italiana. Passagem é termo certo, pois sua ida ao G20 só serviu para demonstrar como o Brasil se tornou tóxico sob sua gestão.
Violência naturalizada a ponto de Bolsonaro não ter vergonha de dizer a Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ele é o “único chefe de Estado no mundo investigado, acusado de genocida”. E ainda achar graça.