As reuniões com as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach ocorreram em 26 de agosto, 4 de setembro e 17 de setembro, quando o próprio Flávio participou.
Em resposta obtida por O Antagonista (leia a íntegra aqui) a requerimento de informações da bancada do Novo na Câmara, a Receita informou que os encontros foram para tratar da “situação fiscal de pessoas físicas e jurídicas, na condições de sujeito passivo de obrigação tributária” e que estaria “impossibilitada” por lei de prestar mais esclarecimentos.
Na resposta, a Receita confirma que as advogadas peticionaram para que fossem identificados servidores que pudessem ter pesquisado irregularmente a movimentação financeira de Flávio, mas garante que nenhum informação foi prestada. O senador alega que o relatório do Coaf que subsidiou o inquérito das rachadinhas foi ilegal.
As advogadas de Flávio também conseguiram reuniões na Presidência da República, no GSI e até na Abin, que teria produzido relatórios de inteligência. Ontem, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão contra um servidor do órgão, suspeito de vazar esses relatórios para a imprensa.