Jos Stelling dá um clima de tensão e claustrofobia a partir da obsessão de um homem solitário por uma mulher. Ele vive isolado numa estação de trem, praticamente deserta, onde uma viajante desce desavisadamente, pensando ser seu ponto de chagada. Os trens param ali raríssimas vezes, assim ela é obrigada a conviver com aquele estranho que nunca teve contato íntimo com uma mulher.
A presença dela destrói o equilíbrio pessoal que ele havia construído durante anos, formando um trampolim para vários acontecimentos humorísticos e dramáticos. Esse filme de Stelling recebeu o Prêmio do Público da 10ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Junto com Duska, Rembrandf Fecit 1669 e De Illusionit, Stelling mostra o cinema holandês, que descobri no Salão Internacional de Humor do Piauí, com Sonia Luyten, pesquisadora, especialista em histórias em quadrinhos, então casada com Joseph M. Luyten (Brunssum, Holanda, 1941 -São Paulo, 2006) estudioso de cordel, autor do livro “O que é literatura de Cordel”.
Gênero: Drama|Direção: Jos Stelling|Roteiro: George Brugmans, Hans De Wolf, Jos Stelling|Elenco: Jim Van Der Woulde, John Kraaykamp, Josse De Pauw, Stéphane Excoffier|Fotografia: Frans Bromet, Theo van de Sande|Trilha Sonora: Michel Mulders|Duração: 94 min|Ano: 1985. Obrigado, Sonya Luyten!