No documento, o Sinpes pede que, tanto o sindicato patronal quanto as instituições de ensino superior privado, promovam ações que colaborem efetivamente para a segurança de estudantes, professores e demais trabalhadores.
O sindicato acredita que medidas voltadas para reforçar os dispositivos de defesa das instituições de ensino contra ataques insanos é insuficiente para conter essa triste onda de violência. Na visão do Sinpes, a solução passa por investimentos mais contundentes em educação, acolhimento, diálogo, inclusão e conscientização no ambiente acadêmico.
É preciso cultivar um espaço de tolerância e de convívio democrático que estimule o respeito a pontos de vista divergentes, dentro de um clima de civilidade e liberdade de expressão, sem colocar em xeque os valores do Estado de Direito e da Democracia plena.
Por meio do ofício, o Sinpes apelou para que as instituições de ensino superior invistam em programas de prevenção e acolhimento psicológico e de serviço social para professores, alunos e demais trabalhadores, a fim de que a comunidade acadêmica possa ser amparada por um suporte recorrente de profissionais de saúde mental e de serviço social capazes de detectar e prevenir situações extremas.
O sindicato também solicitou que as instituições de ensino superior debatam, avaliem e fortaleçam cursos e disciplinas das Ciências Humanas e das Licenciaturas que, a rigor, preparam os educadores a todas as instituições educacionais. Afinal, a formação humanística afigura-se como elemento fundamental na construção de uma sociedade inclusiva, plural, democrática e tolerante.
Diretoria do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana – SINPES