O Antagonista soube que o advogado Sacha Reck, sócio de Guilherme Gonçalves (o noivo da Sweet), negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público do Paraná.
Reck foi preso no início de julho na Operação Riquixá, que investiga uma máfia que fraudava licitações de transporte coletivo no Paraná. Suspeita-se que tenha atuado também em São Paulo, Distrito Federal e Amazonas.
Reck foi beneficiado por um habeas corpus do ministro Sebastião Reis, do STJ, mas resolveu entregar o jogo – não apenas o do transporte. Ele atuou também em Itaipu e manteve sociedade com Guilherme, preso na Operação Custo Brasil.
Guilherme recebeu, ainda, o benefício de um habeas corpus do ministro Dias Toffoli. No entanto, elepode voltar para a cadeia caso o STF anule a decisão de Toffoli a pedido da PGR.
Na Custo Brasil, o MPF descobriu que o escritório de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck Advogados recebeu R$ 4,65 milhões da Consist. Na ocasião, Reck alegou que havia “clara divisão” entre os sócios que “possuíam carteiras próprias de clientes”.
A partir de agora, a versão deverá mudar.