O equinocultor Juscelino Filho, artífice de viagens camufladas com dinheiro público, asfaltamento privilegiado para suas fazendas e beneficiário de emendas mandrakes no orçamento secreto, atual ministro só cria ruídos na comunicação de Lula. Depois de escândalos sucessivos – os únicos até agora – foi perdoado pelo presidente em nome da governabilidade, a atitude que justifica todas as patifarias e os peculatos. A última do ministro foi desativar o haras, antes em nome do sócio. Ou seja, a queima do sofá que consome o registro do adultério.
Juscelino Filho faz jus ao nome, embora não seja descendente do ex-presidente. Além do prenome, de comum têm os mesmos pecados do nepotismo e da simonia. O primeiro Juscelino deu um tabelionato no Rio de Janeiro para o marido de sua amante; o Juscelino que não é seu filho repassou o haras e deu emprego na câmara dos deputados para seu sócio. Dirá você que uma coisa é ser marido de amante e outra ser sócio. Sim, desde que Juscelino Filho não durma com o tabelião ou com a mulher do sócio.