Frank Coe e Toninho Vaz, em foto
de Naná Gama e Silva.
Pode não parecer, mas era uma reunião em torno de um churras, aqui em casa. A visita de Frank Coe, o único convidado, se prende a minha participação na mega-exposição Séculos Indígenas no Brasil, em sua terceira versão, que vai acontecer em Brasília. O Frank é o coordenador dos trabalhos que englobam, além da exposição, a exibição de um documentário, a publicação de um rico catálogo e um livro autobiográfico do líder indígena Álvaro Tukano – para o qual fui designado copydesk, tarefa que vai me deixar ocupado pelos próximos três meses.
Já fiz a primeira leitura dos originais do Tukano (mais de 200 páginas) e posso garantir que o livro apresenta denúncias fortes das atrocidades cometidas contra os povos indígenas, num país onde, em muitas regiões, ainda prevalece a máxima de que “índio bom é índio morto.”
O batalhador Frank Coe, carioca com base de trabalho em Porto Alegre, trabalha em parceria com a Fundação Darcy Ribeiro, eternamente comprometida com a causa – eu diria – brasileira. O evento vai acontecer no Memorial dos Povos Indígenas, em agosto.
Toninho Vaz, de Santa Teresa
Toninho Vaz, de Santa Teresa
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