Ao entregar para a equipe da Cruz Vermelha na noite de domingo, 26, reféns mantidos em cativeiro por 50 dias, terroristas do grupo que assassinou 1.200 pessoas com requintes de crueldade e que sequestrou outras 239 em 7 de outubro tentaram parecer cidadãos de bem.
O gesto de afetação de bons tratos não foi feito por acaso. Em sua guerra de propaganda, os terroristas sabem que podem pautar boa parte da imprensa internacional com encenações e ainda comover o público desinformado por ela.
Segundo Aviva Klompas, que comandava a equipe da missão permanente de Israel na ONU, “6 das 9 crianças libertadas” no domingo “tiveram um ou ambos os pais assassinados pelo Hamas em 7 de outubro” e “algumas podem descobrir apenas hoje”.
Já as irmãs Ela e Dafna Elyakim, de 8 e 15 anos, testemunharam o assassinato do pai, Noam Elyakim, e da companheira dele, Dikla Arava, antes de serem raptadas no Kibutz Nahal Oz, segundo o jornal Times Of Israel.
Elas estavam na casa de Noam para passar o feriado de Simhat Torá com o casal e mais o filho de Dikla, Tomer Arava. Maayan Zin, a mãe das meninas, mora em Kiryat Ono, no centro de Israel.
“Os terroristas que entraram na casa de Nahal Oz documentaram o ataque ao vivo no Facebook, gravando a família sentada na sala onde foram obrigados a identificar-se.
O pai, Noam, baleado na perna, foi visto sangrando muito, enquanto sua filha Dafna chorava ao lado dele. Os terroristas foram filmados pegando as carteiras de identidade dos pais e forçando Noam e Tomer a sair. Tomer, de 17 anos, foi levado sob a mira de uma arma para convencer os vizinhos a saírem de seus espaços protegidos.
À certa altura, Dikla e Tomer recusaram-se a ser capturados e foram baleados e mortos. Noam, Ela e Dafna foram levados como reféns, mas o corpo de Noam foi encontrado mais tarde e apenas as suas filhas, Ela e Dafna, foram levadas para Gaza”, relatou o jornal israelense.
Esse é o verdadeiro Hamas: o que mata, ou explode, civis inocentes na frente de seus filhos.