The word´s greatest bass player

Jaco Pastorius.

Aproveito a oportunidade que me foi oferecida por duas ou três referências, aqui neste blog, a Weather Report, Joe Zawinul e Jaco Pastorius, para dizer aos especialistas que tenho aqui comigo uma tradução inédita (ainda não consegui comover nenhum editor) que fiz da biografia do Jaco escrita pelo jornalista novaiorquino Bill Milkoswski chamada The extraordinary and tragic life of Jaco Pastorius (Miller Freeman Books), livro que li em duas noites de frio e chuva num hotel em Portland, Maine, 1998. Sem desgrudar das páginas.

Decidi traduzir para o português a saga do “maior baixista do mundo” (ele costumava brincar dizendo isso de si mesmo) depois de me sensibilizar pela incrível e trágica história de Jaco Pastorius, o homem-instrumento.

Jaco viveu pouco, mas intensamente. Revolucionou a batida do contra-baixo elétrico, com a
mão-direita, propondo uma fusão do jazz com o rock.

Com o Weather Report viajou o mundo e se encantou com o Japão, onde o jazz é a primeira língua. E o Japão se encantou com Jaco, John Francis Pastorius, filho de uma sueca com um alemão. Aos 25 anos, conheceu a glória e a fama entre os sofisticados. No final da vida estava drogado, biritado, algumas vezes nu, dormindo numa quadra de basquete no Village (onde eu costumava passear durante minha estada em NY), até que um dia alguém lhe roubou o contra-baixo com estojo e tudo. Foi o caos final.

Jaco, que nunca deixou de ser um menino, foi morto a porrada por um segurança de boate, no verão de Miami, em 1987, depois de forçar a entrada e ter sido impedido por estar visivelmente embriagado. O laudo registrou oito fraturas na cabeça. Entre os vários depoimentos sobre ele, no livro, destaque para o de Airto Moreira, que trabalhou com Jaco e conta uma história deliciosa do amigo. Jaco deixou dois filhos dos quais ainda pretendo ter noticias.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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