Aquele coração polaco
que o poeta falou,
batia no peito do meu pai, do meu avô,
de minha mãe e de minha avó.
Meu coração, emigrado,
mas nascido brasileiro
– cada parte do seu jeito -,
é engraçado que só:
Ele bate, mas tambem apanha,
coração de polaco da nhanha!
©boczon, Kraków, 01/VII/2014
“daprés” Leminski e umas żubrówky
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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