Todo dia é dia

Foto sem crédito.

cem anos atrás

bate o meu coração acolá
e o seu sangue azula
seu coração bomba lá
e o meu sangue circula

às vezes olho pro céu
onde o sol não flutua
e até as nuvens, ó céus,
compõem sua figura

outras, olho pro mar
com o olho da rua
quero amor e amar
cansei de amargura

nesta manhã lunar
(o seu olhar me inaugura)
porque não aterrissar
neste que é seu, sua lua?

marcos prado

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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bate o meu coração acolá
e o seu sangue azula
seu coração bomba lá
e o meu sangue circula

às vezes olho pro céu
onde o sol não flutua
e até as nuvens, ó céus,
compõem sua figura

outras, olho pro mar
com o olho da rua
quero amor e amar
cansei de amargura

nesta manhã lunar
(o seu olhar me inaugura)
porque não aterrissar
neste que é seu, sua lua?

marcos prado

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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