Todo dia é dia

Eu
à poesia
só permito uma forma:
a concisão,
precisao das fórmulas
matemáticas.
Às parlengas poéticas estou acostumado,
eu ainda falo versos e não fatos.
Porém
se eu falo”A”
este “a”
é uma trombeta-alarme para a Humanidade.
Se eu falo
“B”
é uma nova bomba na batalha do homem.

1922|Tradução de Augusto de Campos

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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