espelho meu
quase com a mão na taça
dando a vida por coisas
que ninguém quer nem de graça
pelo sim e pelo não
cansei de depender
do distinto público
e do juiz ladrão
herói peito pesado
cumpro agora meu dever sagrado:
arcar com as medalhas
que me tenho dado
roberto prado, do livro
sim senhor às suas ordens
isto é um motim
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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