Todo dia é dia de poeta

auto-flagelação

sete flechas de cupido

me pegaram pra são sebastião
sete pragas do egito
a um homem bastarão

a agora, josé, como é que fico

todo vazado de paixão?
eu que era tão bonito
perdi pro tempo a feição

tantas me quiseram feliz

quantas foram as que eu quis
ninguém se sente mais traído
do que eu, estúpido cupido

antonio thadeu wojciechowski

e sérgio viralobos, do livro
“não temos nada a perder”

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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