Todo dia é dia de poeta

epitáfio

Eu sou redondo, redondo
Redondo, redondo eu sei
Eu sou uma redond’ilha
Das mulheres que beijei

Por falecer do oh! amor
Das mulheres de minh’ilha
Minha caveira rirá ah! ah! ah!
Pensando na redondilha
1925
Oswald de Andrade

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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