Tristan Corbière, chamado Édouard-Joachim Corbière (Coat-Congar de Comuna francesa, Morlaix (Finisterre), 18 de Julho de 1845 – 01 março de 1875). Viveu a maior parte de sua vida no mesmo lugar, e aí recebeu o apelido pelo qual ficou conhecido. Morreu de tuberculose com a idade de 29 anos.

Ele era um poeta cujo trabalho era pouco conhecido até que Paul Verlaine o incluiu no seu poema em prosa do ensaio Os poetas malditos (Les Poètes maudits, 1883). A recomendação de Verlaine foi suficiente para levar seu trabalho à luz pública e estabelecê-lo como um dos mestres reconhecidos do Simbolismo. O único trabalho publicado durante sua vida apareceu in Les amours jaunes, 1873. É um livro de poemas em que o lirismo descritivo, o reflexo da atração que despertaram no autor o oceano, a terra e o povo da Bretanha se unem a originais traços formais, presididos pelo sarcasmo, a crítica irônica e o espírito de rebelião.

Sua poética é considerada precursora do Surrealismo e influenciou a sintaxe dos poemas fragmentados de Ezra Pound.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em meu tipo inesquecível. Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.