Candongas

Marcio Renato dos Santos autografa o seu novo, e nono, livro de contos, Candongas não fazem festa, hoje, 25 de junho, das 14h às 19h no Museu Guido Viaro, situado na Rua XV de Novembro, 1.348, no Centro de Curitiba.

A obra reúne 13 narrativas do autor curitibano, que dialoga com diversas linguagens e autores, entre os quais Machado de Assis. O título, inclusive, faz referência a uma frase do conto machadiano “Um homem célebre”, no qual o protagonista, o compositor Pestana, precisava – em 1871 – de um título para uma polca:

“O editor […] disse-lhe que os títulos deviam ser, já de si, destinados à popularidade, ou por alusão a algum sucesso do dia, – ou pela graça das palavras; indicou-lhe dois: A lei de 28 de setembro, ou Candongas não fazem festa.

– Mas que quer dizer Candongas não fazem festa? perguntou o autor.

– Não quer dizer nada, mas populariza-se logo”.

O nonsense da realidade e a solidão, temas da literatura do autor, aparecem em algumas narrativas de Candongas não fazem festa, que tem 108 páginas e custa R$ 40 (Quarenta reais) – uma publicação da Tulipas Negras Editora.

O design do livro, incluindo projeto gráfico e diagramação, além dos desenhos da capa e das páginas 2 e 3, são de Simon Taylor e da sua empresa, a CTRL S Comunicação.

“O Simon é um excelente designer, grande desenhista, um mestre que sabe como apresentar graficamente uma obra para as leitoras e os leitores. Recomendo a CTRL S Comunicação”, afirma Marcio Renato dos Santos, que também agradece aos proprietários do Museu Guido Viaro, a família Viaro, pelo apoio para a realização do lançamento de Candongas não fazem festa.

Durante o evento, a Coalhada Artesanal Preciosa vai exibir e também comercializar as coalhadas elaboradas pela chef Stella Maris Gemin.

Produto local feito artesanalmente, embalados um a um em potes de vidros retornáveis, Coalhada Artesanal é tão tradicional e ecológica quanto Curitiba.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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