Durante os cinco (intensos) dias que passei em Curitiba, na semana do cachorro-louco, reencontrei velhos amigos (alguns apenas conhecidos) e conheci novas pessoas. A mais significativa delas foi minha parceira no recital de poesia da Livrarias Curitiba, na sexta: a bela, arrojada e talentosa Michelle Pucci, a musa de Curitiba, atriz e cantora que nos brindou, no dia anterior, na casa da cadelinha Valentina (em convalescença), com uma maravilhosa interpretação de um poema em forma de cantochão, à moda gregoriana. Depois a Michelle repetiu a dose no Beto Batata, no domingo, acompanhada por Ulisses Galeto, ao violão. A nossa foto na livraria é de Lina Faria.
Com minha eterna namorada, Naná, andei pela cidade cutucando ruas, ruelas, praças (deitei na grama do parque Positivo, na beira do lago); entrei em shoppings e lojas excêntricas, como a Alforje (Visconde de Guarapuava, 1800), especializada em artigos de campo, montaria. Um artesanato magnífico em centenas de chapéus, botas, selas e ponchos. Na foto, feita por Naná, o gerente Nilo me ajuda na configuração de um tipo próximo a Nick Nolte (na melhor das hipóteses) ou Kenny Rogers (na pior das hipóteses). Aqui você decide.
Reencontrei meu ex-sócio, Retta, com o qual compartilhei nos idos de 1976, um chá de banco na Polícia Federal, que não gostava no nosso jornal, o Scaps. A foto é de Dóris Teixeira.
Toninho Vaz, de Santa Teresa.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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