Entidades da sociedade civil, acadêmicos, indígenas, movimentos negros, juristas e ativistas se unem para denunciar as violações de direitos humanos sob o governo de Jair Bolsonaro, alertar ao mundo sobre riscos para a democracia e tentar blindar no exterior o processo eleitoral no país.
A esperança é de que qualquer possibilidade de uma ruptura democrática no país nas próximas semanas seja respondida com uma condenação internacional, ampliando a pressão sobre Bolsonaro, militares e mesmo empresários que possam ter simpatias aos movimentos mais autoritários.
A partir da próxima semana, dezenas de eventos, reuniões, seminários e denúncias serão realizados na Europa e EUA, com o objetivo de alertar ao mundo sobre a situação brasileira.
Na ONU, a agenda de denúncias também será intensa. A partir de segunda-feira, cerca de 15 representantes de diferentes grupos da sociedade civil terão reuniões com a entidade internacional para alertar sobre a situação dos ataques contra minorias e outros temas de direitos humanos.