Um escritor na Biblioteca com Paulo Venturelli

Foto Divulgação

No dia 11 de abril (terça-feira), a Biblioteca Pública do Paraná realiza mais uma edição do projeto Um escritor na Biblioteca e o convidado é Paulo Venturelli. O encontro acontece no auditório Paul Garfunkel, a partir das 19h30, com mediação do jornalista José Carlos Fernandes. A entrada é franca.

Catarinense de Brusque, Venturelli vive em Curitiba desde 1974. Foi professor nos colégios Sion e Medianeira e no curso de Letras da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde se aposentou em 2014. É autor da tese de doutorado Literatura e homoerotismo em circuito fechado — Adolfo Caminha e Silviano Santiago, defendida em 2001 na Universidade de São Paulo (USP). A partir do estudo acadêmico, passou a pesquisar as relações entre literatura e homoerotismo.

Publicou 23 livros de vários gêneros, incluindo poemas (Introdução à arte de ser menino, 1996), contos (Fantasmas de caligem, 2006), romance (Madrugada de farpas, 2015) e infantil (Visita à baleia, 2012 — obra que conquistou o segundo lugar no Prêmio Jabuti na categoria Infantil e melhor livro para a criança pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil).

No entanto, Venturelli considera-se — antes de tudo — um leitor. Ele possui uma biblioteca com 15 mil títulos. Durante o encontro na BPP, o integrante da Academia Paranaense de Letras (APL) vai falar sobre a sua relação com livro e leitura, aspectos de sua obra, além de comentar outras paixões, como a MPB, o jazz, a música erudita e o Clube Atlético Paranaense.

O mediador do bate-papo é um veterano da imprensa paranaense. José Carlos Fernandes atuou por mais de duas décadas na Gazeta do Povo como repórter, editor e coordenador, e atualmente assina uma coluna semanal em que destaca a trajetória de anônimos e personalidades do passado curitibano. Professor no curso de Jornalismo da UFPR é, a exemplo de Venturelli, um entusiasta da leitura.

O projeto

Criado na década de 1980, o projeto Um escritor na Biblioteca foi retomado em 2011. Cada nova edição traz um autor da literatura brasileira contemporânea para um bate-papo. Sempre com a presença de um mediador, os escritores são instigados a falar sobre temas variados, como processo criativo, hábitos de leitura, livros essenciais, etc. A primeira pergunta é sobre a relação do convidado com as bibliotecas.

Os bate-papos são gravados e veiculados no Cândido, o jornal mensal da Biblioteca, e posteriormente publicados em formato de livro. Mais de 40 autores já participaram do projeto, entre eles Reinaldo Moraes, Milton Hatoum, Sérgio Sant’Anna, Luci Collin, Silviano Santiago, Roberto Gomes, Marçal Aquino, Joca Terron e Domingos Pellegrini.

Serviço: Um escritor na Biblioteca, com Paulo Venturelli. Mediação de José Carlos Fernandes. Dia 11 de abril (terça-feira), a partir das 19h30. Biblioteca Pública do Paraná (R. Cândido Lopes, 133 / Curitiba). Entrada franca. Mais informações: (41) 3221-4917.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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