Uma década de batata e cultura

Restaurante Beto Batata comemora dez anos e promove

exposição, shows e lançamento de livros

“No fundamento da gastronomia, tratamos da cultura que envolve o ato de alimentar que vai desde o ambiente até o atendimento”. Assim o restaurateur Robert Amorim, o Beto Batata, define a filosofia de seu restaurante que comemora nesta sexta-feira, dia 29, dez anos de funcionamento. Nesse período o Espaço Cultural Beto Batata (R. Professor Brandão, 678 – Alto da XV) sempre teve uma proposta diferenciada oferecendo aos seus clientes não apenas a gastronomia mas, também, um cardápio cultural variado que inclui exposições, música e literatura.

A celebração do décimo aniversário reafirma essa atitude e neste fim de semana está programada uma intensa programação para dar início às comemorações de uma década de batata e cultura. A festa começa na sexta-feira, dia 29, às 18 horas com a abertura da exposição fotográfica, Reconstrução da Europa, com cerca de 1000 fotografias de Robert Amorim, selecionadas pelo artista plástico João Osório Brzezinski. As imagens retratam uma viagem que os dois fizeram há um ano para a Europa passando pela Dinamarca, Alemanha, Finlândia, Rússia, Estônia, Suécia, França, Inglaterra e Holanda. “O título remete a forma como eu selecionei as imagens, não levando em conta a divisão política dos países, mas sim a seleção de cores. Assim em dez dias busquei afinidades cromáticas e as fotos mudam de baixo para cima. Começa em tom de verde, depois aparecem outras cores e pessoas até terminar no céu sem presença humana”, explica o curador.

Brzezinski conta que sobraram na seleção mais de três mil fotos que estarão a venda como “Despojos”. A idéia é que cada cliente que se interessar pode pegar uma foto em troca de qualquer quantia para ser depositada numa caixa lacrada ao lado. A renda final será revertida integralmente para o Instituto Paranaense de Cegos.

Na mesma noite serão realizados dois lançamentos artístico-literários. O primeiro é o livro de arte Sonhos, com 70 imagens das obras de Raul Cruz (1957-1993) a maior parte da produção da década de 80, organizadas pelo seu irmão Luiz Alberto Borges da Cruz, o Foca. O trabalho vem encadernado numa edição de luxo e será vendido no local por R$50. Outro lançamento é do livro o KOAN DO COMO ONDE, com poemas de Antonio Thadeu Wojciechowski que, segundo o autor é “uma obra que não diz a que veio, mas que vai, vai”. O livro custará R$ 20.

Samba e feijoada

No almoço de sábado será servida uma feijoada (ou batata suíça para quem preferir) com direito a dois shows. O primeiro é com o grupo de samba Gente Boa da Melhor Qualidade que vai se apresentar às 14 horas. A segunda atração, que sobe ao palco às 17 horas, é o grupo Jacobloco – formado por 13 músicos da cidade – que apresenta um repertório que reúne clássicos do rock e da música brasileira em ritmo de samba com muita percussão. O resultado é uma celebração dançante e de alto astral.

O restaurateur Robert Amorim, o Beto Batata, conta que esse final de semana é o início de uma comemoração que se estenderá ao longo de todo o ano. “Nós começamos com fotografia, poesia, artes plástica e música. Linguagens que vêm ao encontro da proposta do Espaço Cultural para o público, principalmente, aos paranaenses. Quem chega aqui sabe que vai encontrar um porto seguro para todas as linguagens culturais, seja ela por meio de apresentações musicais, exposições fotográficas ou em lançamentos de obras que promovem a democratização do conhecimento dos grandes nomes da cultura brasileira”, comenta.

Serviço: Dez Anos de Beto Batata. Exposição Reconstrução da Europa, com fotos de Robert Amorim, sob curadoria de João Osório Brzezinski. Lançamento do livro Sonhos, com obras de Raul Cruz, organizado por Foca. Lançamento do livro o KOAN DO COMO ONDE, com poemas de Antonio Thadeu Wojciechowski. Nesta sexta-feira, dia 29, às 18 horas no Espaço Cultural Beto Batata (R. Professor Brandão, 678). Entrada franca.

Mais informações e entrevistas:
RB – Escritório de Comunicação
Rodrigo Browne (41) 9145-7027

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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