Vai lá!

Obsceno Eu Público traz para cena discursos que marcaram os anos 70, 80 e 90, mixando biografias de personagens e atores a histórias do Brasil. O ator, Mauro Zanatta, apresenta: “representantes” do povo, senhores da guerra, o embate entre o velho e o novo, o processo de “lobotomização” na alfabetização cultural das gerações dos “pequenos peleguinhos”, relações de amor, culpa e abandono na família. O espetáculo, dirigido por Giovana de Salles, conjuga falas de personagens com a biografia do próprio ator e com fotos de teatro de Valdir Silva.

Neste espetáculo o “eu” do ator chama à cena o que geralmente ficaria nos bastidores. Com poesia e sátira confessa sua “crise de identidade” na política e na arte, comunicando o imaginário do teatro com o cotidiano vivido pela sociedade, tornando-se o “obsceno eu público.” O espetáculo é uma produção da Ator Cômico e faz parte do projeto Desejo de Menestrel, contemplado com o Prêmio Funarte Myriam Muniz de Teatro 2009. O design sonoro é de Ary Giordani, o cenário é de Alfredo Gomes, a luz de Wagner Corrêa e os vídeos de Fábio Allon.

No saguão do teatro haverá uma vídeo exposição com alguns artistas e contribuíram na pesquisa com suas experiências, além de fotos de Valdir Silva. De 02 a 27 de junho 2010, quarta a sábado 20h e domingo, 19h. Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655), ingressos: 20,00(inteira) e 10,00 (estudantes, idosos, cartão teatro guaíra, classe artística e alunos da escola do ator cômico) Ficha Técnica: Direção: Giovana de Salles. Elenco: Mauro Zanatta. Pesquisadores: Camila Jorge e Gabriel Rachwal. Dramaturgia: Mauro Zanatta e Gabriel Rachwal. Fotografias Valdir Silva. Iluminação: Wagner Corrêa. Op. de Luz: Frank Sousa. Design Sonoro: Ary Giordani. Op. de Som: Hique Veiga. Cenário: Alfredo Gomes. Vídeos: Fábio Allon. Op. de Vídeo: Alan Raffo. Design Gráfico: Adriana Alegria. Direção de Produção: Edran Mariano. Realização: Ator Cômico Produções Artísticas.

Informações: 41 3332 4361

www.atorcomico.com.br

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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