Vale a pena ver de novo

Reynaldo Jardim e Lucilia Guimarães.

Foto de Rodrigo Fornos.

Luzcília, mãe de

Santo e filho e

filhas lindas, iluminadas,

iluminantes.

Luzcília, brilho,

estrela lúcida

de água, fogo

sal e doçura,

beligerante, feita

de paz, trilha e

trilho, levando a

alma pra

muito além

do que sabemos.

Lavando a alma

das impurezas

que a vida faz.

Quanta alegria

nessa folia de

Salvamentos.

Quanta euforia,

Fraterno abraço,

terno carinho a

dissolver dor,

aflição dos

pensamentos.

Tanta alegria na

Benção, feita de

afago, mel, sal

de um sol que

fez nascer

funda vontade

de mais viver no

vegetal, terra e

regatos, pedras e

lagos do bem

querer.

Rodopiar tal um

pião, planeta,

gira que gira

na devoção.

Minha maninha,

tão soberana,

mãe e rainha

não só de santo

mas de pecados

e dos pagãos.

De Santo, mãe,

sinto-te filha.

Quisera ser, não

teu padrinho,

nem o teu pai,

mas tua mãe,

A mãe da mãe de

Santo, santa,

Anjo da guarda

e redenção.

A sete chamas,

a sete velas,

a sete chaves,

Oxalá te solta

voando leve,

bem aqui dentro

do coração.



Reynaldo Jardim, Curitiba,

24 de setembro de 2008.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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