Vale a pena ver de novo – Meu tipo inesquecível

Retícula sobre foto de Glória Flüggel

Manoel Carlos Karam (Rio do Sul, 1947 — Curitiba, 1 de dezembro de 2007) foi um escritorbrasileiro. Viveu emCuritiba, no Paraná, desde 1966. Era escritor, dramaturgo e jornalista.Escreveu e dirigiu vintes peças de teatro na década de 1970 e, a partir dosanos 1980, passou a dedicar-se aos livros, vencendo o prêmio Cruz e Souza deLiteratura, em 1995, com a obra Cebola. Como jornalista, trabalhou na RPC TV,nos jornais O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná e na prefeitura de Curitiba.Trabalhou também em campanhas políticas, como a do ex-governador Jaime Lerner.O escritor deixou crônicas inéditas, e outros textos que serão publicados no futuro. Em 2008, foi lançado Jornal da guerra contra os taedos.

No dia 2 de dezembro de 2008, a Casa da Leitura do Parque Barigüi, mantida pela prefeitura de Curitiba, foi batizada com o nome do escritor. O espaço agora abriga a biblioteca particular de Manoel Carlos Karam, composta de mais de 3 mil volumes.

Crazy people: Karam foi um companheiro que me ensinou o caminho das pedras. Trabalhamos juntos, moramos na famosa casa da Rua São Francisco 50, sede do Teatro Margem (quem não morou na casa dele, aliás, da Tia Tessália, na frente da antiga Confeitaria Blumenau?), comprávamos discos de vinil em sociedade, geralmente o lado B era meu. E nos divertíamos pra valer, numa época muito difícil, quando lutar era preciso. Um abraço, Karam, onde você estiver. Solda

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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