Valéria Prochmann.

Valéria Prochmann é jornalista, cocacólatra e beijoqueira.
Iniciei a semana que passou quase tendo um chilique… por desencontros de agenda e devido aos feriados, minha diarTista ficou três semanas sem aparecer… resultado: caos total, só resolvido na sexta, quando ela reapareceu em grande estilo para organizar minha toca com sua suavidade… também tinha o danado do leão rugindo nos meus ouvidos a semana toda, sem falar na broca da minha adorada e delicada dentista recompondo as restaurações causadas por anos e anos de cocaolismo na infância e adolescência… vou confessar uma coisa aqui: eu era tão viciada em coca-cola que chegava a dormir com uma garrafa aberta sobre a mesinha de cabeceira! Angústia oral? Freud explica…

A convite do Tufy, estive duas noites batendo as asinhas pelo Crystal Fashion… gostei muito do lounge do Ruy Barrozo, moderníssimo, cheio de drags, coca-cola a vontade, brindes criativos – um chaveirinho com mini-havaianas e um leque bonito e muito útil naquele ambiente meio sufocante do evento – e o mais importante: acolhedor, aconchegante, divertido, como o próprio Ruy! Vi a Isabeli Fontana desfilar, muito linda e cheia de graça… as outras manecas que eu vi que me desculpem, mas não consigo achar bonito aquele andar desengonçado e desconjuntado, aquelas caras fechadas que elas fazem, tudo muito padronizado e indiferenciado… não sou ninguém para fazer crítica de moda, pois não é a minha área, tanto assim que não consigo gostar de 90% das roupas apresentadas… 🙂 mas que foi divertido foi, circular pelos lounges, encontrar gente desse mundo que paira sobre todas as tristezas e mazelas das nossas existências.

Rolaram três nivers esta semana: o da Vica, com um encontro bem no final da noite no Le Duc; o do meu Tesouro, com champanhe e jogo de bexigas no alucinante terraço do prédio onde ele mora; e o do Gabriel, filho da amada Eleonora, na casa da também amada Ivete, onde – além de uma rodinha de papo e docinhos deliciosos – escorreguei num gigantesco tobogã inflável, mesmo estando arrumada para o show da Marisa Monte e para o jantar de formatura da Márcia que se seguiriam… um pouco de adrenalina sempre faz bem!

No show da Marisa, como sempre muito doce, moderna, encantadora e talentosa, além da beleza musical, dois toques importantíssimos: 1) só é possível ser feliz com alguém se a gente for capaz de ser feliz sozinho; 2) nada de amor platônico: o negócio é amor real, carnal… palmas pra ela e pro conjunto chiquérrimo!

No jantar da Márcia, deu pra dançar aquele mix de hits que só os bailes nos proporcionam, com iê-iê-iê, tuiste, jovem guarda e uns pagodinhos… alegria pura! Me sinto muito, muito feliz em ver esta amiga de tantos anos conquistando a formatura em Pedagogia na UFPR depois de muita batalha da qual sou testemunha… a Márcia merece essa vitória pelo grande ser humano que é, meiga e leal, além de profissional hipercompetente e dedicadíssima, pois trabalhou na minha assessoria da Biblioteca Pública como ouvidora. Palmas pra ela também!

No domingo bem tarde da noite assisti ao Instinto Selvagem 2 com a Sharon Stonteante dominando sedutora, envolvente e implacável a trama que mistura psiquiatria, polícia e jornalismo… sei que a crítica caiu de pau no filme, mas querem saber? eu gostei! é aquele tipo de filme do qual se sai pensando “no one will never really know the truth”.

Por fim, quero comentar uma super novi que recebi do Jan: os bares de ar. Uma máquina chamada O2xperience lança borrifadas refrescantes de oxigênio concentrado nos ambientes coletivos. O ar puro também pode ser inalado por canudinhos. Gente como eu, que precisa muuuuuuiiiitooo de ar, vai adorar, pois evito freqüentar esses lugares enfumaçados e sufocantes – e quando vou, a cada 20 minutos preciso sair para o ar livre para respirar um pouco sob pena de passar muito mal. Outras novis interessantes e/ou bizarras são um robô que faz carinhos, os emos (new romantic people) e o sexo a 1,99. Ah!

Na semana que passou comprei numa farmácia um pacotinho de papel higiênico de bolso, da marca Scott, com 40 folhinhas para aquelas situações em que falta papel nos banheiros públicos – um item a mais na minha necessaire!

Imperdível o programa sobre Freud nesta terça, 2 de maio, às 23 horas, na Globonews. Apesar de ultrapassado em muitos conceitos, devendo ser compreendido no contexto de tempo e espaço em que atuou, o velho pai da psicanálise completa 150 anos de nascimento… ele tirou nossa sexualidade do obscurantismo religioso e medieval, iluminando-a, merece no mínimo nosso respeito; no meu caso, admiração.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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