Alcolumbretem vendido, em conversas com aliados, a versão de que as derrotas sofridas pelo governo recentemente no Senado têm o seu dedo e a sua articulação. Cita a desoneração da folha de pagamento, que vai impactar a arrecadação do governo e atrapalhar os planos de Fernando Haddad (Fazenda) conseguir déficit zero no ano que vem, e a rejeição de Igor Roque no comando da Defensoria Pública da União.
Ele sabe, o governo sabe e a oposição sabe, porém, que só houve alinhamento de interesses. A oposição bolsonarista quer e vai atrapalhar os planos do governo sempre que puder (eles não têm maioria). Já os senadores menos ideológicos, mesmo os da base do governo, olharam para a Câmara vieram como ganharam os deputados ao dificultar a vida do governo.
Nos últimos meses, o centrão ganhou três ministérios, a presidência da Caixa Econômica Federal e suas vice-presidências, e vai levar a Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Todos os órgãos com orçamentos bilionários. Os senadores querem mais. Entre eles, o próprio Alcolumbre.