Primeiro, esclareça-se que saite é chinês e vende roupas femininas, baratinhas e lindas – não posso falar da qualidade porque não comprei, embora quisesse, pois pertenço à categoria dos homens que gostam de vestir mulher, sem o benefício de as despir, pois sofro do ‘conseguinte’, como se diz em Triunfo, qual seja a mulher que aceite meu gosto – em outras palavras, literárias, um Pigmaleão frustrado. Segundo, a gente se diverte no Shein. Recomendo a todes, inclusos homens e mulheres em transição. Paga a pena, além das roupas baratinhas, as modelos são um barato. Nada de chinesa ou oriental, o Shein orienta-se pelo mercado: no Brasil são brancas, pretas, mulatas e loiras. Na maioria as roupas caem bem, no resto caem mal, como é da moda, que pelas tantas perde o senso da medida.
O ministro Haddad pretende taxar o Shein e outros sites estrangeiros para confortar a concorrência brasileira, que sempre vende mais caro. Acaba acontecendo, o governo Lula só se aguenta com muito dinheiro, mais que Bolsonaro, que só precisava de dinheiro para o atraso, nunca para o avanço. O Insulto apoiaria apenas, sobretudo pela a propaganda no detalhe das curvas das modelos. Algum espiroqueta chinês decidiu que vende melhor com fotos de modelos infladas em peitos e bundas e reduzidas na cinturas. No Brasil, nem a mais delirante e psicótica influencer posta imagens, nem a mais deformada celebridade retocada e depilada desfila no carnaval com tão bombadas comissões, tanto de frente e de fundos como as do Shein – e o pior, com cintura de vespa em dieta.