Estive, enfim, com Anselmo Duarte na última quinta-feira, em São Paulo. Fui entrevistá-lo para o projeto LSR – Luiz Severiano Ribeiro-Atlântida, do qual sou o escriba principal. A primeira impressão é a que fica? Achei o Anselmo bem de humor e com relativa saúde, para quem está acometido de uma doença idiota e cruel (Alzheimer) – e com os impressionantes mesmos fios de cabelo da época de galã; brancos, é claro, mas repare no volume…
Falamos durante duas horas de tudo que podia interessar como memória dos anos dourados: os filmes Carnaval no Fogo, Aviso aos Navegantes, Absolutamente Certo e, claro, O Pagador de Promessas, que lhe rendeu como diretor e produtor exatos 8 milhões de dólares. Ao contrário do que as revistas de fofocas insinuam este dinheiro ainda não acabou e nem Anselmo está vivendo com dificuldades.
(Ele mora no Morumbi numa bela casa, com o filho Ricardo, que agora coordena um projeto de recuperação do acervo do pai, com livro, exposição e documentário.) Uma coisa é estar doente, a outra é estar falido. Anselmo lamenta estar doente.
Toninho Vaz, de Perdizes (inclusive a foto)
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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