Futum é o odor do caos, a calmaria diante da selvageria. São provocações proferidas pela utopia que semeia a metamorfeose. A junção do desejo pueril com o seu eu adulto. É o resgate das almas indolentes. A repetição das palavras que dilatam o tempo, revigorando estimadas lembranças, mesmo em dias intempéries. Surgindo assim, como uma memória palpável no meio da madrugada silenciosa, na espera pelo alvorecer onde tudo pode se reconfigurar. É o olho de uma câmera onipresente.
Matheus Petri
Vinicius Comoti, O Futum das Birelas, Sendas Edições, 2018, coordenação Editorial de Sálvio Nienkötter. Quem procurar, acha.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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