Se um tem Messi, o outro tem Mbappé. Mas aí não tenho como escapar! Fico com o baixinho, 1,70 m, nascido em Rosário, o genial Lionel Andrés Messi Cuccittini, 35 anos.
Para quem acompanha o futebol desde menino, muitas vezes me emocionei com atuações memoráveis de craques como Mané, Didi, Pelé, Tostão, Gérson, Rivelino, Ronaldinho Gaúcho, Sócrates, Falcão, Zico, Fenômeno, Romário, Zidane, Cruijff, Maradona, Eduzinho do querido America, e tantos outros.
Confesso que fazia tempo que não me emocionava com a atuação de um craque, como a do La Pulga Atomica na partida contra a Croácia. Fez chover, com passes, dribles, gol, garra, entusiasmo, vontade e atitude. Que prazer, que privilégio assistir um fora de série em ação! Pena que não estava lá no Qatar para ver ao vivo!
Com a genialidade que desfilou em campo e a emoção jorrando depois da partida, quando comemorou entusiasmado com a hinchada argentina, Messi conquistou de vez os corações dos hermanos — alguns poucos duvidavam dele, vejam só!
Conquistou também, tenho certeza, o coração do torcedor brasileiro, tão carente e infeliz de uns dias pra cá. Messi, do jeito simples, da maneira sutil de ser craque, abençoado por Diego lá de cima, colocou uma pá de cal, pelo menos provisoriamente, na rivalidade sem graça com os nossos vizinhos.
Não gostaria de usar com Messi a frase que o querido Fernando Calazans usou para definir a Copa que Zico não conquistou em 1982:
Zico não ganhou a Copa? Dane-se a Copa! No caso dele, ainda por ser a última, quero que seja ao contrário: Messi ganhou a Copa! Viva a Copa!