Georges Wolinski , 28 de junho de 1934, Túnis – 7 de janeiro de 2015, Paris. Assassinado pelos muçulmanos, em nome de Maomé.
Sexo e política no humor genial de Georges Wolinski. De um lado, o sexo. Visto e desenhado sem preconceitos, sem pudores, sem nenhuma espécie de limitação. Do outro, a política, ridicularizada sem nenhum partidarismo, sem nenhuma concessão. Com esses dois ingredientes, com esses dois tipos de personagens – as mulheres e os políticos -, o francês Wolinski faz o humor mais sutil sofisticado do mundo. Mas nem por isso, menos claro ou engraçado ou sacana do que o humor feito por outros grandes humoristas universais.
Ele faz sucesso desde as manifestações de estudantes franceses de maio de 68. Profissionalmente perseguido durante muito tempo pela polícia francesa – que sempre apreendia a revista Hara-Kiri, da qual era o principal colaborador, Wolinski fundou uma revista só de quadrinhos, Charlie, dentro de sua editora, a Edition du Square.
O slogan de Hara-Kiri – “journal bete e méchant” (estúpido e mau) – orientava ainda mais muitas das histórias de Wolinski, pela primeira vez traduzido no Brasil, numa iniciativa da extinta revista Status.
Publicando seus cartuns e quadrinhos em algumas das principais revistas e jornais (eróticos e políticos) do mundo, Wolinski reuniu o melhor de sua produção em dezenas de livros. C’est la vie!