Wolinski

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Georges Wolinski , 28 de junho de 1934, Túnis – 7 de janeiro de 2015, Paris. Assassinado pelos muçulmanos, em nome de Maomé.

Sexo e política no humor genial de Georges Wolinski. De um lado, o sexo. Visto e desenhado sem preconceitos, sem pudores, sem nenhuma espécie de limitação. Do outro, a política, ridicularizada sem nenhum partidarismo, sem nenhuma concessão. Com esses dois ingredientes, com esses dois tipos de personagens – as mulheres e os políticos -, o francês Wolinski faz o humor mais sutil sofisticado do mundo. Mas nem por isso, menos claro ou engraçado ou sacana do que o humor feito por outros grandes humoristas universais.

Ele faz sucesso desde as manifestações de estudantes franceses de maio de 68. Profissionalmente perseguido durante muito tempo pela polícia francesa – que sempre apreendia a revista Hara-Kiri, da qual era o principal colaborador, Wolinski fundou uma revista só de quadrinhos, Charlie, dentro de sua editora, a Edition du Square.

O slogan de Hara-Kiri – “journal bete e méchant” (estúpido e mau) – orientava ainda mais muitas das histórias de Wolinski, pela primeira vez traduzido no Brasil, numa iniciativa da extinta revista Status.

Publicando seus cartuns e quadrinhos em algumas das principais revistas e jornais (eróticos e políticos) do mundo, Wolinski reuniu o melhor de sua produção em dezenas de livros. C’est la vie!

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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