Elas

meu-tipo-inesquecível-idaAgata Kuleska, a tia Wanda. © Reuters

Polônia,  1962. Anna é uma bonita jovem de 18 anos que em breve vai celebrar os votos definitivos para se tornar freira no convento onde vive enquanto órfã desde criança. A madre obriga-a, no entanto, a conhecer antes a única familiar viva, a tia Wanda. Juntas, as duas mulheres embarcam numa viagem à descoberta de si próprias e do passado que têm em comum. Anna descobre que é judia e que o seu verdadeiro nome é Ida.

Esta revelação leva-a a dar início a uma jornada para desvendar as suas raízes e confrontar a verdade sobre a sua família. Ida terá de escolher entre a sua identidade biológica e a religião que a salvou dos massacres provocados pela ocupação Nazista na Polônia. E Wanda terá de confrontar as decisões que tomou durante a guerra quando optou por colocar a lealdade à causa, à frente da sua família.  Ida mexe com as emoções de uma maneira muito particular, exatamente o que torna o filme o que ele é: fantástico. Direção de Pawel Pawlikowski.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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