Mural da História

Fevereiro|2005

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Pedido de impeachment assinado por Chico Buarque e outros fala em ‘atuação criminosa’ de Bolsonaro

No mais recente pedido de impeachment de Jair Bolsonaro protocolado na Câmara, Chico Buarque, CUT, UNE e uma penca de petistas do mundo do espetáculo acusam o presidente de ter uma “atuação criminosa” durante a pandemia da Covid-19.

“O presidente minimizou o problema desde que o Sars-Cov-2 (novo coronavírus), causador da doença conhecida como Covid-19, chegou ao país, ora mencionando trata-se de uma “gripezinha”, ora buscando realizar campanhas contra o distanciamento social preconizado pela Organização Mundial da Saúde como modo mais eficaz de conter o avanço da doença. Ou seja, diante da mais grave crise de saúde pública da história do país e do planeta, o Presidente da República, irresponsavelmente, oscilou entre o negacionismo, o menosprezo e a sabotagem assumida das políticas de prevenção e atenção à saúde dos cidadãos brasileiros.”

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Roboignaros

NA FALTA de assunto, o Gabinete do Ódio soltou a robozada contra Paulo Freire – não tem ideia de que o educador morreu antes do nascimento dos operadores. E no lugar publicou a foto de Paulo Coelho. O escracho do cuspir ao alto, que valoriza um Paulo e honra o outro. Graças ao GO mantém-se viva a memória e a importância de Paulo Freire.

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Interrogatório|Przesluchanie|1989|Polônia. Direção de Ryszard Bugajski, 118 minutos.

Tonia, uma cantora de cabaret inexplicavelmente presa por autoridades polonesas, se vê em um dilema entre manter-se viva ou contar a verdade. Enquanto a postura de Tonia assegura sua posição como uma vítima do regime vigente, a brutalidade masculina adotada por seus interrogadores traça um paralelo com a governo opressor de Stalin. Imperdível.

Os polacos não brincam em serviço. 

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Tempo

30|11|2010

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Notícias recentes sobre o trabalho remoto

O Sindipetro do Rio de Janeiro, entidade que representa 16 mil funcionários da Petrobrás, conseguiu uma decisão inédita na Justiça do Trabalho que obrigava que a empresa fornecesse mobiliário adaptado para o trabalho remoto, bem como, o pagamento dos custos com equipamentos de informática, pacote de dados e conta de energia elétrica.

Caso não realizasse o determinado pela Justiça, a Petrobrás deveria pagar 10 mil reais para cada funcionário.

Como há reviravoltas na Justiça, a decisão que concedia estes direitos foi cassada por uma decisão liminar do TRT da 1ª Região, com um dos fundamentos de que todos que habitam o imóvel usam a internet.

A liminar do TRT da 1ª região ainda não é definitiva, e pode haver outra reviravolta e a Justiça voltar a conceder estes direitos aos funcionários.

O fato é que o trabalho remoto tem custos e atividades extras para atender chamadas, reuniões virtuais e gastos, pois o pacote de dados de internet deve ser ampliado para não cair, além disso, deve contar com cadeira ergonômica, para não ocasionar dores no corpo e gastos extras com tratamento médico.

Para os Professores, por exemplo, a situação é mais dramática, pois a preparação de aulas remotas impõe uma rotina cansativa e além de tudo gastos extras, que em regra, não cobertos pelos donos das instituições de ensino.

Enquanto isto, as grandes empresas e corporações economizam na manutenção das suas instalações, às custas do tele trabalho dos empregados.

 

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Morre aos 89 anos Severino Cavalcanti

Severino Cavalcanti renuncia ao mandato e diz que voltará. 21/09/2005 loucodois

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, aos 89 anos, político pernambucano apresentava problemas cardíacos.

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Ex-secretário de Saúde do Rio fecha delação para entregar Witzel, diz jornal

O ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos fechou acordo de delação premiada com a PGR para entregar detalhes sobre a corrupção na saúde do estado envolvendo o governador Wilson Witzel. A informação é do jornal O Globo.

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Flagrantes da vida real

penas-e-paulinhoPaulo Peruzzo e Kraw Penas, clicando.  © Maringas Maciel

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Énie Frânqui

AFASTADA do hospital Albert Einstein ao comparar a luta contra o coronavírus ao Holocausto, a médica Nise Iamaguchi desculpa-se das declarações. Desta vez assistida por advogado, isenta-se da suspeita de antissemitismo: “tenho uma irmã convertida ao judaísmo”. O doutor advogado não viu o outro lado da moeda: esse argumento não isenta a suspeita de racista. É da mesma índole de quem nega ser racista porque tem amigo preto. Ou do que diz adorar comida chinesa. 

A conversão não faz o judeu; há os que, como a irmã da médica, se convertem para casar – não raro formalidade anódina, que carrega o toque do sincretismo brasileiro, que acaba sendo mera formalidade. Conheci o caso emblemático, já na fronteira do patológico, do filho de pai árabe e mãe judia – portanto essencialmente judeu – que, revoltado com a separação dos pais, assumiu-se antissemita, bradando que a mãe merecia a solução final nazista.

Há os que cultuam a mística do judeu. Como o chato que atormentava o rabino para ser convertido, viciado no ‘filme Énie Frânqui’, que assistira oito vezes. O rabino perdeu a paciência: “Você pode ter gostado do filme, mas a história está num livro, o Diário de Anne Frank. Além disso, não se diz Énie Frânqui; ela não era britânica, nasceu e morreu na Holanda, onde escreveu o Diário. E o nome se pronuncia quase igual no português. Basta tirar o som nasal do Anne”.

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Padrelladas

Diário da Pandemia

Nos invernos do passado eu tinha como agasalho acolchoados de penas que minha mãe fabricava. As noites eram tranquilas, sem tiritares de frio, sem bate-queixo, nem nada. Dormia ilhado nas penas que minha mãe nos provia. Hoje, na frialdade das noites, não consigo descansar ouvindo os quem-quem das aves que perderam a cobertura para eu me agasalhar. Pedem de volta suas penas, as penas que já nem tenho, as penas que apenas sinto

Minha professora de Português do tempo de ginasiano me aparece vestindo um penhoar, os cabelos cheios de bobes e a cabeça encoberta por lenço protetor de bobes. Ela veio porque me escutou dizendo “lágrimas me saíam dos olhos…” – E de onde mais poderiam sair lágrimas, pedaço de um burro? Das orelhas? Desciam-lhe as lágrimas dos ouvidos. Ou do nariz? Ou desciam-lhe melecas dos olhos? Assim como veio, ela se foi. Além da alegria de revê-la ficou outra alegria – saber que ela ainda era minha professora estivesse onde estivesse.

Tinha o hino da cidade. Palmeira, endêmico rincão. Dona Maria, o que é endêmico? Endêmico é o teu cérebro, pedaço de um burro. É edênico. Do Éden, do Paraíso. Com boas auras tutelas nosso lar. Dona Maria, o que é tutelas? Ele me olha do fundo da vida: Olha se eu tiver que voltar outra vez vou tirar um ponto na nota da prova.

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Laerte – Folha de São Paulo

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Municípios devem aderir aos planos estaduais de combate à Pandemia

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, negou pedido dos Municípios de Sete Lagoas (MG) e de Cabedelo (PB) para a suspensão dos efeitos de decisões da Justiça Estadual que os obrigam a seguir as recomendações e as diretrizes traçadas pelos governos estaduais para fins de enfrentamento da pandemia.

Em resumo, os municípios não podem desobedecer às diretrizes estaduais de combate à Pandemia.

A necessidade de coordenação entre os municípios e Estados não permite políticas diferentes na saúde pública.

Normas municipais de flexibilização do isolamento não podem ser contrárias à normas estaduais de isolamento.

Os municípios e os estados aguardam uma política nacional de combate à pandemia.

A União está com a palavra e pouco tem feito neste sentido, a começar com as trocas de ministros da saúde, e a falta de exemplos pessoais do atual Presidente neste assunto (e em outros).

Dos R$ 506 bilhões autorizados, apenas R$ 216 bilhões, menos de 43%, foram considerados executados (Agência Senado).

Os números das vítimas não param de crescer.

O povo está aprendendo, a duras penas, que discursos não dão emprego, crédito a pequenos empresários, e nem bastam para resolver os problemas coletivos advindos da pandemia.

Enquanto isto, os bancos dormem tranquilos na terra brasilis, os municípios e os estados se digladiam,  e a União, faz a egípcia, isto é, cara de paisagem.

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A mulher do Queiroz bate um bolão

TEM HORA que dá vontade de imitar os bolsomínios e acampar com faixas e tochas em frente aos tribunais, como eles fizeram com o STF. Agora, como lhes convém, não fazem o mesmo com o STJ, cujo presidente concedeu prisão domiciliar para Protógenes Queiroz (preso numa Lava Jato séria ele entregaria a contabilidade da rachadinha).

O presidente do STJ, João Otávio de Noronha, na unânime reclamação de seus pares, deu também prisão domiciliar para a mulher de Queiroz, foragida como ele. Decisão grave, teratológica, como dizem os juízes quando a decisão contraria a lei e a jurisprudência. Não que os ministros devam ser militantes, compadres, parciais.

Mas o presidente negou prisão domiciliar a presos em risco de vida e concedeu à mulher de Queiroz pelo risco de ele ficar sem mulher. Há decisões de juízes que, em nome da independência e de lealdades inexplicáveis, escarram no senso de justiça. Essa mulher do Queiroz deve bater um bolão nas quatro linhas da cama.

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A falta que faz um líder como Ulysses no país desgovernado

No começo de 1983, quando o governo do general João Figueiredo já estava caindo pelas tabelas e a ditadura agonizava, um jovem deputado do PMDB de Mato Grosso, Dante de Oliveira, em primeiro mandato, apresentou projeto de emenda constitucional para restabelecer as eleições diretas para presidente.

Ninguém lhe deu bola, acharam que era apenas mais um maluco querendo aparecer, os caciques do partido desdenharam da proposta.

Só um lhe deu atenção, e foi o primeiro a assinar a emenda que ganhou o nome de Dante: Ulysses Guimarães, o presidente do PMDB.

Ulysses via ali uma bandeira na luta para restabelecer a democracia no país, golpeada 20 anos antes.

Teve que convencer primeiro seu próprio partido, dividido entre “autênticos” e “moderados”, no grande saco de gatos da oposição consentida pela ditadura.

Com seu jeitão de Dom Quixote, o já então veterano político paulista foi em frente, e logo ganhou a companhia de Lula, do recém-criado PT, de Leonel Brizola, do PDT, de volta do exílio tentando ressuscitar o trabalhismo, e de lideranças expressivas da sociedade civil.

Agora que a democracia está novamente ameaçada em nosso país, faltam uma bandeira e um líder como Ulysses, capaz de reunir as oposições numa frente ampla.

Já não temos interlocutores representativos e lideranças da sociedade civil como as daquela época, em que se destacavam Raymundo Faro, no campo da Justiça; Fernando Henrique Cardoso, na academia; D. Paulo Evaristo Arns, na igreja católica; Barbosa Lima Sobrinho, na imprensa, e uma penca de artistas de todas as áreas engajados na luta comum.

Sumiram os artistas, os grandes juristas, os intelectuais, os líderes estudantis, religiosos, sindicais e empresariais, que deram sustentação à cruzada comandada por Ulysses para despertar o povo nos grandes comícios das Diretas Já.

As referências que temos hoje na sociedade civil ainda são daquele tempo: Janio de Freitas, na imprensa, e José Carlos Dias na defesa dos Direitos Humanos.

Os principais partidos políticos foram dizimados pela Lava Jato, dando lugar à geléia geral do baixo clero do Centrão, de onde saiu Bolsonaro, e agora é a tábua de salvação do governo.

Em lugar dos bispos da CNBB, agora os grandes líderes religiosos atendem pelos nomes de Edir Macedo e Silas Malafaia, os neopentecostais que ajudaram a eleger o capitão e lhe dão sustentação nas suas igrejas.

Quem representa os industriais é Paulo Skaf, que não tem indústria, mas virou dono da Fiesp e dos patos amarelos, outra base de apoio de Bolsonaro. Continue lendo

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Cinema

O filme é um olhar sobre a história social e cultural do Rio de Janeiro, desde o fim da escravidão até os preparativos para a Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016, revelando um raio X de uma cidade de extremos, em todo o seu encanto e perigo. Através de imagens de arquivo e entrevistas inéditas, o filme conta com as participações de cidadãos ilustres como Ronnie Biggs, Fernando Gabeira, Eduardo Paes, Narcisa Tamborindeguy, Sany Pitbull, entre outros.

Gênero: Documentário|Diretor: Julien Temple|Duração: 1h 34 minutos|Ano de Lançamento: 2014|País de Origem: Brasil|Idioma do Áudio: Português IMDB: https://www.imdb.com/title/tt3875388

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Padrelladas

Diário da Pandemia

Quando fui criança, em Palmeira, saía de casa a andar pela Rua Conceição, e nunca ia além do cemitério. Até aí, nenhuma novidade. Não é o que todo mundo faz?

Só para me distrair resolvi botar um vestido da finada. Meti também um batom bem cheguei. Não abri mão da peruca loura que cobria os ombros. Dei um trato nas unhas, esmalte de cor máscula porque sou um homem sério. Botei também uma cor na face. Desequilibrado nos saltos Luiz XV. Bem nesse dia filhos e netos inventam de me visitar.

Pelo menos uma alegria a pandemia me trouxe: Toda vez que olho no espelho vejo meu avô.

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Fraga

O pastor Milton Ribeiro acha que as
universidades ensinam sexo sem limites.
Não aprendeu nada e continua limitado.

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