Tempo

Antonio Thadeu Wojciechoswski iniciando os trabalhos de uma grande peixada, em algum lugar do passado. © Anderson Tozato, o Língua.

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Posse

República dos Bananas

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Salve-se quem puder – O Congresso Nacional prepara seu Black Friday com projetos de lei de fim de legislatura para beneficiar parlamentares que não conseguiram se reeleger.

E há o mais pernicioso deles, o de alteração da lei das execuções penais, que beneficia políticos e parlamentares processados em crimes de corrupção, Lava Jato incluída.

Entre estes, com interesse na matéria, está Rodrigo Maia, presidente da Câmara, que negocia sua volta à função tendo como moeda de troca o agendamento da discussão.

Também beneficiário Michel Temer, com poder de sancionar a lei. O presidente, na falta de um salva-vidas de última hora, pode descer a rampa do Planalto direto para a prisão preventiva.

Um afago na nostalgia – O governo Bolsonaro já tem quatro ministros militares, três generais e um tenente-coronel. Com o presidente e o vice, outro general, serão seis milicos em postos-chaves. Tem muito general sobrando, na reserva.

Centrão e partidos não gostam que o presidente nomeie sem os consultar, minando o presidencialismo de coalizão. Por isso o ideal é que todos os ministros sejam militares. Eles e o primeiro escalão dos respectivos ministérios.

O messias Jair – e vice-versa – não foi eleito para restaurar o autoritarismo? Pode até não vir a ditadura com os militares de Bolsonaro. Mas os militares no governo dão sossego aos nostálgicos de 1964.

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Lula é denunciado pela Lava Jato sob acusação de lavagem de dinheiro

Ministério Público diz que ex-presidente recebeu doação de R$ 1 milhão por ajudar empresa na Guiné Equatorial

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi denunciado pela Operação Lava Jato nesta segunda-feira (26) sob acusação de lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia da força-tarefa da Procuradoria da República em São Paulo, Lula usou sua influência para interferir em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que favoreceram negócios do grupo ARG naquele país. Em troca, a empresa doou R$ 1 milhão ao Instituto Lula, verba que teria sido repassada ao ex-presidente.

O Ministério Público Federal (MPF) também denunciou o controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, sob acusação de tráfico de influência em transação comercial internacional e lavagem de dinheiro.

Para embasar a denúncia, os procuradores usaram emails encontrados no Instituto Lula, apreendidos na Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava Jato, de março de 2016. Na ocasião, Lula foi conduzido coercivamente para prestar depoimento em São Paulo.

Também foi apreendido o registro da transferência de R$ 1 milhão da ARG para o Instituto Lula em 18 de junho de 2016. Para o MPF, a doação é, na verdade, um pagamento a Lula pela influência e, por isso, houve crime de lavagem de dinheiro.

O MPF afirma que, em setembro de 2011, o executivo da ARG pede a Lula que intervenha junto ao presidente da Guiné Equatorial para que o governo dele continuasse os negócios com o grupo, principalmente a construção de rodovias.

Em outubro daquele ano, o ex-ministro do Desenvolvimento do governo Lula, Miguel Jorge, escreveu para Clara Ant, diretora do Instituto Lula, afirmando que o ex-presidente gostaria de falar com Geo e que a empresa estava disposta a fazer uma doação “bastante importante” ao instituto.

Já em maio do ano seguinte, o empresário envia a Ant uma carta digitalizada do presidente da Guiné Equatorial a Lula e pede uma reunião com o petista para lhe entregar a original. Também diz que, quando voltar à Guiné Equatorial ainda naquele mês, queria levar uma resposta de Lula ao presidente.

O petista, então, escreve uma carta a Obiang, dizendo que Geo dirige a Arg, “empresa que já desde 2007 se familiarizou com a Guiné Equatorial, destacando-se na construção de estradas”. Lula também afirma na carta que a Guiné Equatorial poderia vir a fazer parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

A denúncia será analisada pela 2ª Vara Federal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro. O caso foi desmembrado e enviado a São Paulo por decisão de Sergio Moro, então juiz responsável pela Lava Jato.

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Espetáculo

Ontem, no ensaio para o espetáculo de Natal do Palácio Avenida, enquanto o povão se enlevava com as músicas e o espetáculo visual, muitos moradores de rua, maltrapilhos e alguns alcoolizados, circulavam entre as pessoas pedindo esmolas e se dizendo famintos. Teve gente que achou que faziam parte do espetáculo, para acentuar o contraste.

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Está na moda…

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A que horas ele volta?

O retorno a Curitiba do ex-governador Beto Richa e a esposa Fernanda, que desfrutam de um cruzeiro no luxuoso MSC Seaview – transatlântico batizado por Sofia Loren em maior passado -, é uma incógnita. Poderia até ser nesta segunda-feira, como supunham alguns amigos. Nada confirmado por enquanto.

Oficialmente, o pacote prevê retorno no próximo dia 6 de dezembro, mas curitibanos que estão no mesmo navio não viram mais o casal desde que a viagem foi revelada neste Contraponto, o que também não é surpreendente num transatlântico com mais de 5 mil passageiros e classes diferentes.

É claro que não há nada de reprovável no tour turístico e na decisão do casal Richa relaxar entre as belas paisagens do Velho Continente.

Deve ser desconfortável para gente amiga como o empresário Jorge Atherino, o ex-chefe de gabinete, Deonilson Roldo e até o ex-companheiro de viagens, Maurício Fanini, ex-diretor da Fundepar, que permanecem em presos por suspeitas de desvios de verbas públicas. E justamente para, ao fim e ao cabo, garantir a eleição de… Beto Richa.

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As amargas, não

Já colecionei frases de mau humor. Mas é porque não conhecia direito Alvaro Moreyra

Há anos, e ponha anos nisso, colecionei frases amargas, mordazes, cruéis —de “mau humor”— sobre todos os assuntos. Era um jeito de rir da vida. Mas só porque, então, eu não conhecia direito Alvaro Moreyra. Foi um grande escritor, autor de “As Amargas, Não”. E está aí o mote: as amargas, não. Eis algumas de suas frases: “Que mau gosto, odiar! Que beleza, querer bem!”. “O céu é uma cidade de férias.” “A vida separa. A morte apenas ausenta.” “O mar não tem fim. O horizonte dá a ilusão do céu. O mar continua.” “Para que vender a alma ao diabo? Basta olhar o céu. O céu é grátis.” “Nunca um desejo me afligiu. A imaginação me deu tudo.” “Nascemos para a companhia. O amor é um canto coral.”

 “Em todos os tempos, os homens falaram mal do seu tempo. Foi até por isso que houve o Dilúvio, muito antes de Luís 15. Que adiantou?” “Está uma noite linda. Só para os vagabundos nascem noites assim.” “O que falta ao mar é a calma. Mas, mesmo nervoso, que grande mestre!”. “Quanta mulher-sabiá! E quanto homem-mangueira!”. “Como o Brasil é longe!”. “Sou o mais jovem dos meus filhos.”

“Não nasci para chefe. Chefe manda. Eu peço. Peço que não me mandem.” “Só os pobres sabem desejar…”. “Principiamos poetas. Acabamos documentos.” “Ainda é muito manhã. Não li nenhum jornal. Estou inocente.” “Sábado, muita gente vai para fora. Eu, em geral, vou para dentro.” “Sou maníaco por burros; bem entendido, burros substantivos”. [E, quando lhe perguntavam o que fazia para não envelhecer]: “Faço isto: ponho o passado no presente”.

“Vejo que os cegos andam sempre sorrindo. Desconfio que os surdos são mais felizes…”. “Falar é despedir-se. Estas palavras não voltarão.” “Com uma coisa nunca me conformei: Tu és pó e ao pó voltarás. Pó, não. Tu és luz e à luz voltarás.” “Estou com a ideia de passar uns dias no hospício. Sempre preferi os doidos sinceros.”

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Absolut

© Reuters

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Deputado do PSOL pede anulação das diretrizes homologadas pelo MEC

As normas preveem que 20% da carga horária do ensino médio seja ofertada na modalidade à distância

O deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL-SP) entrou na quinta (22) com uma representação no Ministério Público Federal de SP pedindo a anulação das diretrizes homologadas pelo MEC (Ministério da Educação)

QUADRO NEGRO 

As normas preveem que 20% da carga horária do ensino médio seja ofertada na modalidade à distância, chegando a 30% para as turmas do período noturno. “É um absurdo”, diz ele.

Publicado em Mônica Bergamo - Folha de São Paulo | Com a tag , | Deixar um comentário
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Presidente eleito, posse, inflamação, cirurgia e o Brasil

Para quem viveu o período, há 33 anos, tem algo desconfortável nessa decisão médica de adiar a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia do presidente eleito, Jair Bolsonaro. As palavras “presidente eleito”, “posse”, “inflamação” e “cirurgia”, mesmo guardando todas as proporções e cuidados, remetem imediatamente ao drama deixado no País por Tancredo Neves.

É claro que o então presidente eleito tinha 74 anos, à época, que se recusou por dias e dias a procurar um hospital e escamoteou a dor abdominal com analgésicos comprados no balcão da farmácia. Mas repete-se, de certa forma, uma circunstância já vivida pelos brasileiros diante da expectativa de um novo governante e mais, sob o signo de uma mudança radical na política – Tancredo era o primeiro presidente civil pós Ditadura.

E o capitão Jair Bolsonaro, no mesmo cenário, só que ao contrário. É o primeiro presidente de origem militar após a redemocratização em 1985.

Jair Bolsonaro tem 63 anos, é homem saudável, foi e continua sendo acompanhado pelos melhores profissionais de saúde do país, mas continua apresentando inflamação abdominal depois do atentado em Juiz de Fora.

E mais semelhança com o passado: Bolsonaro terá que deixar a presidência para o vice, general Mourão, quando se submeter à cirurgia para a retirada da bolsa, depois da posse e em data ainda indefinida. O último vice, José Sarney, que assumiu o cargo após uma cirurgia abdominal do titular, ficou 5 anos no poder.

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Escudos & espadas – O vice-presidente diz que é “o escudo e a espada de Jair Bolsonaro”. Esse patoá de quartel começa a incomodar. Ou o general Hamilton Mourão sonhou com o general Walter Pires, o ministro do Exército, a quem o presidente João Figueiredo prometia recorrer caso as coisas ficassem complicadas.

Nunca chamou. O general Figueiredo também ameaçou com o “prendo e arrebento” os radicais militares que armassem confusão em seu governo. Eles armaram – atentado ao Riocentro, carta-bomba à OAB e explosão de bancas de jornais. Nunca prendeu. Foi ele que se arrebentou. Pediu que os brasileiros o esquecessem.

Disrupção, de volta ao atraso – Pois é, os médicos cubanos não serviram. Eram escravos, jogada do PT para financiar Cuba. Podiam ser tudo isso. Mas vieram a lugares remotos, sem estrutura, de difícil acesso e de vida difícil, que os médicos brasileiros recusavam – e há indicações de que continuam recusando.

Em suma, os médicos cubanos funcionavam, não eram comodistas e ambiciosos como os brasileiros diante da perspectiva de exercer a profissão sob precariedade. A incontinência verbal do presidente eleito deixou sem médicos populações que nunca tiveram tratamento de saúde.

É a disrupção, como diz o novo ministro da privatização no bolodório empolado sobre a inovação que quebra as rotinas. A saída dos cubanos foi disruptiva ao quebrar a rotina do atendimento a populações carentes e remotas. Disrupção, o avanço bolsonárico, o desmanche sem alternativa.

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Rir é o melhor placebo

Retícula sobre foto de L. F. Verissimo

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Vai lá!

Sábado, 8 de dezembro às 12:00 a Domingo, 9 de dezembro às 18:0| Rua Adolfo Stedile, 223, Bom Retiro, Curitiba – PR – 80520-540

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Zé da Silva

Me apresentaram um balaio e eu saltei de banda feito Zé Trindade. Prefiro ser do balacobaco, como Araci de Almeida, abençoada por Noel e apaixonada pelo Rei, de Curitiba, goleiro, galã, mito – e não minto. Tenho conversa de botequim porque tomo água. Quando derrubava todas o meu mundo se resumia a um meio-fio, boca de bueiro, cabeça enterrada na privada – e nada da dor sair com o vômito. Não entro em balaio porque sempre tem mais gente.

E todos são o ó do borogodó, assim como cariocas conversando na praia com aquele chiado que se traduz em ser o melhor do mundo até em tirar com palito de fósforo afiado a carne entre os dentes. Apresento um bolero e quem acaba dançando sou eu, mas se ele for cantado por Roberto Luna ou Nana Caymmi… que coisa mais linda. Eita que veio uma paródia que diz “de balaio em balaio você está arrumando um jeito de brigar”. É comigo mesmo – e faço isso porque fui já entrei, morri e fui cuspido de muitos desde que botei o cabeção pra fora de mamãe e senti do drama.

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