O modus operandi de Eduardo Cunha motivou sua prisão.
Mesmo longe da Câmara, Sérgio Moro entendeu ser pertinente mandá-lo para a cadeia.
Vejam, por favor, a clareza do juiz ao tocar nesse ponto em seu despacho:
104. Considerando o histórico de conduta e o modus operandi, remanescem risco de que, em liberdade, possa o acusado Eduardo Cosentino da Cunha, diretamente ou por terceiros, praticar atos de obstrução da Justiça, colocando em risco à investigação, a instrução e a própria definição, através do devido processo, de suas eventuais responsabilidades criminais.
153. Por outro lado, como já argumentado, a perda do mandato não é o suficiente para prevenir os riscos constatados, considerando o histórico e o modus operandi do acusado, com atuação subreptícia, emprego de contas secretas no exterior e a utilização de terceiros para a prática de crimes e atos de obstrução à Justiça, motivo pelo qual pertinente a imposição de prisão cautelar contra Eduardo Cosentino Cunha.
o antagonista