O “modus operandi” de Cunha o levou à prisão

O modus operandi de Eduardo Cunha motivou sua prisão.

Mesmo longe da Câmara, Sérgio Moro entendeu ser pertinente mandá-lo para a cadeia.

Vejam, por favor, a clareza do juiz ao tocar nesse ponto em seu despacho:

104. Considerando o histórico de conduta e o modus operandi, remanescem risco de que, em liberdade, possa o acusado Eduardo Cosentino da Cunha, diretamente ou por terceiros, praticar atos de obstrução da Justiça, colocando em risco à investigação, a instrução e a própria definição, através do devido processo, de suas eventuais responsabilidades criminais.

153.  Por outro lado, como já argumentado, a perda do mandato não é o suficiente para prevenir os riscos constatados, considerando o histórico e o modus operandi do acusado, com atuação subreptícia, emprego de contas secretas no exterior e a utilização de terceiros para a prática de crimes e atos de obstrução à Justiça, motivo pelo qual pertinente a imposição de prisão cautelar contra Eduardo Cosentino Cunha.

cunhaantagonista-logoo antagonista

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em O "modus operandi" de Cunha o levou à prisão e marcada com a tag , , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.