EDUARDO BOLSONARO não será embaixador. Uma perda para Donald Trump, que não poderá contar com seus conselhos, filtrados de Olavo de Carvalho. Permanece no Brasil, líder do partido na câmara dos deputados, confiável conselheiro e operador político do pai.
Prepara-se, como um delfim oitocentista, a suceder no trono, sonho dele e do pai, que só os cegos ainda não perceberam. Fará e desfará ministros, ele mais o irmão mais velho, alheio à sucessão dinástica, mas também oitocentista no método de eliminar os inimigos reais e imaginários do atual e do futuro rei.
No Brasil, a operar no Congresso, Eduardo fará o que esperam dele tanto o pai e sua seita quanto os seguidores das seitas contrárias: destruir. Destruir os outros e destruir ao pai e à seita. Porque para o pai, ele e os irmãos, a bandeira teria outro dístico, o da Independência, mas alterado para destructio quae sera tamen, destruição, ainda que tardia.