Prepara-se, como um delfim oitocentista, a suceder no trono, sonho dele e do pai, que só os cegos ainda não perceberam. Fará e desfará ministros, ele mais o irmão mais velho, alheio à sucessão dinástica, mas também oitocentista no método de eliminar os inimigos reais e imaginários do atual e do futuro rei.
No Brasil, a operar no Congresso, Eduardo fará o que esperam dele tanto o pai e sua seita quanto os seguidores das seitas contrárias: destruir. Destruir os outros e destruir ao pai e à seita. Porque para o pai, ele e os irmãos, a bandeira teria outro dístico, o da Independência, mas alterado para destructio quae sera tamen, destruição, ainda que tardia.