Alexandre Figueiredo presta depoimento nesta quinta-feira para esclarecer o relatório que embasou as mentiras de Jair Bolsonaro sobre as mortes por Covid
O auditor do TCU Alexandre Figueiredo entrou com um habeas corpus no STF nesta quarta-feira (16) para ter o direito de ficar em silêncio durante seu depoimento à CPI da Covid amanhã, destaca a Crusoé. Como mostramos, ele foi o responsável pelo “relatório paralelo“ que embasou as mentiras de Jair Bolsonaro sobre o número de mortes em meio à pandemia.
“No habeas corpus, o auditor bolsonarista menciona que a CPI aprovou a quebra de seus sigilos telefônico e telemático, o que indicaria que os senadores não o tratam como testemunha, ‘mas sim como verdadeiro investigado’.”
O recurso afirma que o objetivo é não permitir que o auditor seja contrangido ou se autoincrimine:
“O que se pretende é que lhe seja garantido o exercício do direito constitucional de não ser injustamente constrangido, ou cerceado em sua liberdade, bem como o direito de permanecer em silêncio em tudo quanto se pretender incriminá-lo, em decorrência do impedimento à auto incriminação, também oponível às Comissões Parlamentares de Inquérito.”