Se depender de Lula, além de ser um dos principais atores quando se trata de sustentabilidade e meio ambiente no mundo, o Brasil será referência na luta antirracista. É um dos motivos de ele ter gritado alto no episódio de racismo contra Vinícius Jr., na Espanha. Mas não só.
Lula carregou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, para os Estados Unidos, Portugal e Espanha, onde ela se reuniu com autoridades locais para conseguir parcerias e criar canais de interlocução para combater o racismo. E orientou a diplomacia de que se trata de uma agenda central para o país nas relações internacionais.
Dos Estados Unidos, a ministra conseguiu um acordo de cooperação bilateral para a eliminação da discriminação racial e étnica nos países, com reuniões frequentes de trabalho.
Lula voltou ao tema no almoço com a diplomacia e políticos de países africanos nesta quinta-feira (25) em Brasília. Disse que o país vai trabalhar para não tolerar o racismo contra brasileiros e contra africanos no Brasil.
Afirmou ainda que vai propor a prorrogação da Década Internacional de Afrodescendentes convocada pelas Nações Unidas, que se encerraria em 2024.