O senador Renan Calheiros (MDB-AL) conseguiu o que queria, a leitura para a instalação da CPI da Braskem no Senado. Renan começou a articular para que a indicação dos partidos não demore. Só assim a comissão será instalada.
São três os motivos da sua disposição para brigar: atazanar o grupo político de Arthur Lira (PP-AL), que comanda a prefeitura de Maceió por meio de JHC (PL); ganhar protagonismo político, porque quer ser o relator da CPI (não esquece da visibilidade na CPI da Pandemia); e mostrar a seus pares que é capaz de peitar o governo quando necessário. A Petrobras é uma das sócias da Braskem.
Renan sonha em voltar à presidência do Senado e precisa fazer essa média com os demais senadores. Antes, porém, terá de se mostrar viável, inclusive para ter o apoio do governo, e terá de engolir o seu inimigo, Lira.
Lula disse recentemente, meio a sério e meio na brincadeira, que pretende em breve levar os dois para lançar obras em Alagoas.