A CPI de Renan

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) conseguiu o que queria, a leitura para a instalação da CPI da Braskem no Senado. Renan começou a articular para que a indicação dos partidos não demore. Só assim a comissão será instalada.

São três os motivos da sua disposição para brigar: atazanar o grupo político de Arthur Lira (PP-AL), que comanda a prefeitura de Maceió por meio de JHC (PL); ganhar protagonismo político, porque quer ser o relator da CPI (não esquece da visibilidade na CPI da Pandemia); e mostrar a seus pares que é capaz de peitar o governo quando necessário. A Petrobras é uma das sócias da Braskem.

Renan sonha em voltar à presidência do Senado e precisa fazer essa média com os demais senadores. Antes, porém, terá de se mostrar viável, inclusive para ter o apoio do governo, e terá de engolir o seu inimigo, Lira.

Lula disse recentemente, meio a sério e meio na brincadeira, que pretende em breve levar os dois para lançar obras em Alagoas.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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