LULA transita entre reverdade e rementira – que para os normais é a mesma coisa para a metamorfose do cérebro deambulante apresenta nuances. Primeiro, acusou Bolsonaro de sumir com os móveis do Alvorada, inclusive sugerindo a hipótese de furto pelo ex-presidente e sua mulher. Depois, apanhado na mentira, manda seu governo emitir nota de que cabia ao governo Bolsonaro guardar direito os móveis, que acabaram sendo localizados em depósito oficial.
Uma versão fantasiosa, ridícula e até infantil: se o governo Bolsonaro tinha a responsabilidade de levar os móveis a depósito, ao governo Lula, que começou imediatamente em seguida, caberia localizar os imóveis. A metamorfose de cérebro deambulante quer nos convencer de que, encerrado seu mandato, Bolsonaro teria que levar os móveis do Alvorada ao depósito oficial. E que, iniciado o governo Lula, este não teria o dever de mandar localizar os móveis.
Mesmo sem ter qualquer convicção ou realizado qualquer busca Lula abriu a matraca da ejaculação precoce para falar em furto. Se fosse a primeira vez, podia-se debitar a responsabilidade à cachacinha que o atual presidente dividia com Ratinho Pai. Mas a primeira dama Janja, que ao que se sabe só bebe água, entrou no coro da calúnia e chamou a imprensa para documentar o estado em que encontrou o Alvorada. Lula tentou fazer dos móveis sumidos o sítio e o tríplex de Bolsonaro.
Lula mentiroso difere em grau, não na intenção, de Bolsonaro mentiroso.