Na época do Renascimento, ninguém se importava muito se as pinturas mostrassem gente pelada, desde que em contextos bíblicos ou etéreos – tipo anjos, figuras mitológicas, etc. Aí acabou a festa e a Igreja baniu essa safadeza toda na arte. Nu era, então, proibido.
Veio o Goya e pintou uma mulher bem real, deitada na cama com carinha de quem está gostando demais, e com pelos pubianos – o que era completamente profano e herege e etc. É claro que o clero não aprovaria, então a pintura ficou meio secreta ao longo de toda a vida do artista espanhol. Tem até uma versão da pintura que mostra exatamente a mesma mulher, só que vestida.